Confiança do micro e pequeno empresário cresce 4,3 pontos em 12 meses. - Mazzini

O Indicador de Confiança do Micro e Pequeno Empresário do SPC Brasil e da CNDL registrou no último mês de maio, um aumento de 4,3 pontos na comparação com o mesmo mês do ano passado (quando estava em 49,8 pontos). Em abril de 2018, estava em 52,7 pontos.

Esse indicador de confiança é baseado nas avaliações dos micro e pequenos empresários sobre as condições gerais da economia e sobre o ambiente de negócios nos últimos meses, além das expectativas para os próximos seis meses tanto para a economia quanto para suas empresas.

Os dados foram divulgados no dia 01/06 pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). O resultado acima do nível neutro de 50 pontos demonstra o predomínio de uma visão moderadamente otimista desses empresários tanto com a economia quanto com seus negócios.

De acordo com o indicador, em 12 meses, diminuiu de 61% para 46% o percentual de micros e pequenos empresários que notaram piora no desempenho da economia do país. Os que veem melhora somam 21% dos entrevistados.

Quando a avaliação se restringe ao próprio negócio, a percepção de que as condições da própria empresa estão se deteriorando também diminuiu em um ano. Em maio de 2017, 51% dos micro e pequenos empresários possuíam uma visão negativa a respeito da performance da própria empresa, enquanto em maio de 2018, o percentual caiu para 36% dos entrevistados. No mesmo período, a quantidade dos que disseram que melhoraram as condições para o negócio que conduzem passou de 15% no ano passado para 26% em 2018. Já os que sentem estabilidade passou de 34% para 38%.

Dentre os que acreditam que a situação do seu negócio melhorou nos últimos meses, a razão mais apontada foi o aumento das vendas, citado por 49%. Em seguida, aparecem a melhoria na gestão da empresa (41%) e a mudança do mix de produtos e serviços ofertados (25%).

“A economia brasileira superou a recessão, mas os sinais de retomada ainda são graduais e não se refletem totalmente no dia a dia dos consumidores e das empresas. Isso faz com que o otimismo fique em um patamar ainda de cautela. Ou seja, a crise já foi mais profunda e a inflação hoje está controlada, mas a atividade econômica segue fraca, com desemprego elevado e juros ainda caros na ponta”, relatou José Cesar da Costa, presidente da CNDL.

De acordo com o levantamento, 49% dos micro e pequenos empresários que estão otimistas com a economia não sabem explicar a razão desse sentimento positivo, apenas aguardam que coisas boas devem acontecer no país. Outros 30% mencionam a melhora recente de alguns indicadores econômicos e 20% acreditam no potencial do mercado de consumidores no Brasil.

Essa melhora fez com que o Indicador de Condições Gerais, que apresenta  a percepção do micro e pequeno empresário sobre o desempenho da economia e de seu negócio nos últimos seis meses saltasse de 34,5 pontos em maio do ano passado para 42,5 pontos na escala atual, mas ainda um pouco abaixo do nível neutro do indicador, que é de 50 pontos. O resultado porém reflete justamente o fato de que quase metade desses empresários se diz confiante com seu negócio, e se preparando para momentos melhores.

Fonte: DCI

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