Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas vê aumento de investimento no varejo nos próximos meses - Mazzini

O cenário econômico com a chegada do fim de ano gera uma expectativa de bons negócios para os empresários dos setores de comércio e serviços. A expectativa é que as micros e pequenas empresas adotem planejamento e realizarem um aumento de investimento no varejo, apostando sobretudo no início de 2019, quando novos gestores conduzirão a economia nacional.

É o que revelam dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). De acordo com o levantamento, quatro em cada dez (39%) empresários disseram que pretendem investir nos próximos três meses. Este é o maior valor da série histórica, desde maio de 2015 quando esse percentual era de 30%.

De olho na proximidade do fim de ano, 50% dos empresários que têm intenção de investir planejam aumentar suas vendas. Já 26% destinarão recursos para atender ao aumento da demanda em seus estabelecimentos. Dados do indicador mostram que a principal finalidade dos investimentos de quem pensa em vender mais é ampliar os estoques (32%).

Além desses, 25% pretendem reformar a própria empresa; 22% comprar equipamentos e maquinário; 13% usar os recursos em mídia e propaganda; e 12% expandir o portfólio de produtos e serviços. A sondagem revela ainda que a maior parte dos que pretendem investir irá recorrer a capital próprio, seja na forma de aplicações financeiras (49%) ou da venda de algum bem (13%). O motivo do uso de capital próprio está ligado ao juro elevado, mencionado por 51%. Outros 20% devem recorrer a empréstimos.

O Indicador de Propensão a Investir que varia de 0 a 100, registrou 46,8 pontos em novembro, 12% acima do mês anterior. Pela metodologia, quanto mais próximo de 100, maior a propensão para o investimento.

O presidente da CNDL, José César da Costa, acredita que a volta do apetite para novos investimentos por parte dos micro e pequenos empresários representa um bom sinal, apesar de outra boa parte aguardar um cenário econômico mais definido. “Os empresários esperam maior previsibilidade em relação aos rumos do país e um quadro de menor risco para que possam tirar do papel seus projetos”, avalia o presidente da CNDL.

Fonte: New Trade

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