É certo que nada mais será como antes, passada a pandemia causada pelo coronavírus. Novos produtos estão surgindo antigos processos estão desaparecendo, empresas estão sucumbindo e outras vão encontrar novos mercados e negócios.
De tudo, porém, nada terá sido mais modificado que o ser humano. As empresas precisarão lidar com esses novos indivíduos no ambiente corporativo. Mais do que os consumidores, são os trabalhadores, diretos ou terceirizados, com que a empresa se relaciona.
Esse novo empregado e essa nova empresa precisam se encontrar e relacionar para além do que prevê as legislações, que costumam estar um passo atrás do que está acontecendo na sociedade. E é nesse contexto que o departamento de RH, já tão importante nas organizações, ganham papel estratégico.
A retomada econômica será um momento crítico, onde será indispensável ter o perfil adequado à vaga. A fragilidade da economia exigirá das empresas desempenho máximo para garantir a produtividade e, assim, se manterem competitivas em um mercado onde cada cliente será disputado.
Ao longo da última década, muito tem se falado sobre o RH 4.0 e o RH Estratégico, mas esses termos sempre geraram desconfiança de que não ultrapassavam o discurso, que eram difíceis ou não eram colocados em prática. Em um país burocrático como o Brasil e com tantos solavancos econômicos e políticos nunca foi fácil para o departamento de recursos humanos focar menos nas atividades operacionais e se dedicar às questões estratégicas.
Com a pandemia do Covid-19, chegou a hora de rever processos utilizar a tecnologia como aliada para garantir resultados e, principalmente, cuidar das pessoas.
Na retomada das atividades pós-pandemia, por exemplo, as empresas poderão enfrentar problemas não só em encontrar talentos, mas em retê-los. Além disso, não se sabe ainda qual o impacto que a crise atual terá nas pessoas e nas suas relações com o trabalho e a renda.
Fonte: Diário do Comércio
