Perdas no varejo brasileiro custam U$ 2,34 bilhões todos os anos, revela estudo - Mazzini

As perdas do varejo, representadas por furtos, quebras e demais problemas que afetam a operação das lojas comprometem significativamente o faturamento líquido das empresas.

Um estudo da consultoria PlanetRetail RNG constatou que o varejo brasileiro perde 1,99% do seu faturamento anualmente, o que corresponde a U$ 2,34 bilhões, ficando acima da média global que é de U$ 1,82 bilhões.

Para tentar reduzir esse impacto, está se tornando cada vez mais comum vermos pesquisas e programas focados na prevenção de perdas nas atividades de varejo, seja no Brasil ou no mercado internacional. Perdas como problemas com fornecedores, como por exemplo atraso na entrega de perecíveis,  são as mais comuns, ficando com 29,17% da participação. Durante o estudo, a consultoria observou que grandes redes checam apenas por amostragens as mercadorias entregues nos centros de distribuição. Por esse motivo, entregas erradas e produtos avariados acabam chegando até as lojas, o que causa um desperdício de tempo e dinheiro.

Furtos e roubos externos são a segunda causa mais citada pelas empresas, com representatividade de 27,90% do total. No Brasil, os produtos com maior incidência de furtos são itens de vestuário, bebidas alcoólicas, e eletrônicos como smartphones, tablets e câmeras digitais. Fica claro que ainda é preciso investir bastante em programas de prevenção, com medidas de controle contra esse tipo de problema. Otimização de processos, softwares inteligentes, novos dispositivos anti-furto e de vigilância estão ajudando a coibir essas práticas, porém o combate nesta frente é um processo constante e que tem que ser sempre reavaliado e melhorado.

Em terceiro lugar aparece a má gestão de estoque, problema que resulta em 21,93% do desperdício observado nas grandes redes varejistas. Furtos e fraudes internas completam a lista das ocorrências de perdas, valendo por 21% dos casos. As perdas no atacarejo aparecem acima da média registrada na pesquisa, representando 2,13% do faturamento desse formato de loja. Nos hipermercados, o índice é de 1,53%.

A pesquisa ouviu 72 empresas do Brasil. O estudo completo contou com a participação de 1.120 executivos de redes de varejo com faturamento superior a US$ 100 milhões em 14 países.

Fonte: Supermercado Moderno

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